sexta-feira, 31 de julho de 2009

Creche durante enchente

Há quatorze anos a Pastoral da Criança da paróquia de Nossa Senhora da Glória em Manaus, durante a enchente, organiza a creche para as crianças do igarapé que fazem parte da paroquia. “Durante a enchente a água entra no igarapé e crianças não tem onde brincar, por isso estamos abrindo o centro pastoral, no qual voluntários da paroquia cuidam das crianças.” explica o pároco Pe. Estanislaw Krajewski SAC.
Cada ano no mês de maio, a creche funciona durante três meses, tempo durante o qual a água do Rio Negro cobre todo o igarapé e só é possível ficar dentro das casas ou andar pelas pequenas pontes construídas de madeira. Depois dos primeiros anos a creche do centro paroquial, que ficava em cima das palafitas, foi reformada, por que como as crianças brincavam, as vezes toda a casa ficava se mexendo. Agora a casa é tijolos com uma boa cozinha, e esta recebendo todos os dias mais ou menos 100 crianças.
Normalmente a creche é para as crianças de 3 até 9 anos, mas muitas vezes chegam crianças que tem doze anos. Na creche as crianças mais velhas cuidam das mais novas, ajudando assim os voluntários da paróquia. Cada dia tem bastante brincadeira e também um lanche para as crianças.
Claro que não falta também momentos de oração. Todos os dias as 15:00 horas todos rezam o terço da Divina Misericórdia. A Creche funciona graças a boa vontade dos paroquianos que mesmo que não possuem muito, estão ajudando aos mais necessitados.
As Crianças da creche foram visitar também o parque Bosque da Ciência em Manaus, onde brincando conheceram pouco melhor a floresta Amazônica. A visita na piscina fez também que todos brincassem com mais alegria.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Consagração Perpétua da irmã Sirlene Cararine Batista

Paróquia São Benedito em festa com a Consagração Perpétua de uma irmã palotina que viveu e trabalhou nessa comunidade!

Este é mais um fruto do trabalho dos padres palotinos que a nossa Paróquia colhe! E que possamos colher muitos outros.Irmã Sirlene Cararine Batista, veio professar seus votos perpétuos aqui, na sua comunidade de origem, onde residem seus pais e onde começou todo o encontro e amor pelo carisma palotino.
Os votos perpétuos se deram na Celebração da Santa Missa do dia 25 de julho passado e, em clima de alegria e oração, toda a comunidade celebrou com ela este momento. Foram momentos de emoção, mas de firmeza e felicidade de uma vocacionada que não hesitou em dizer seu sim definitivamente.
Além dos familiares, pais e dos 12 irmãos presentes, estavam as irmãs palotinas de várias cidades, irmãs de outras congregações, os celebrantes Pe. João Baraniecki SAC, Pe. Estevão Lewandowski SAC, Pe. Gilmar Simplicio da Silva SAC e todos os amigos e a comunidade paroquial que tornou a Celebração ainda mais solene.
A nossa paróquia ofereceu após a Consagração um jantar para a Irmã Sirlene e seus convidados em agradecimento à resposta que ela deu ao ser chamada a seguir o Cristo na obediência, na pobreza, na castidade, na perseverança, na vida comum perfeita e no serviço à Igreja, através do Carisma de São Vicente Pallotti.
Na semana que antecedeu o dia 25 de julho, As irmãs da Congregação do Apostolado Católico palotinas, vindas da Província de São Paulo e de outros estados do Brasil, para tal celebração, realizaram uma missão na Comunidade desta Paróquia São Benedito, Itaperuna-Brasil.
Foi uma semana intensa de missão, visitando as famílias, desenvolvendo temas vocacionais, palestrando para algumas pastorais e comunidades de capelas, e participando das celebrações, com objetivo de tornar conhecido o Carisma Palotino.
Todo o trabalho das irmãs desenvolvido aqui foi de despertar em nossa comunidade a importância da vocação cristã no chamado a ser discípulo e missionário de Jesus.
Temos a certeza de que a semente de toda essa missão foi lançada em bom terreno!

Cristiano Nino

sábado, 25 de julho de 2009

XIX Festival Palotino

É com muita alegria que convidamos todos os nossos padres e irmãs palotinas, os seminaristas e noviços, leigos e leigas de todas as idades para o XIX Festival Palotino.

Este ano vamos festejar em uma das três novas paróquias palotinas do Estado de Minas Gerais: Estrela Dalva.

Desde o dia 19 de junho de 2009, pelo desejo do Papa Bento XVI, celebramos o Ano Sacerdotal, que irá até agosto do ano 2010.

Querendo acompanhar este acontecimento, escolhemos como tema do nosso festival, algo que corresponda a Espiritualidade do nosso Fundador, São Vicente Pallotti.Como seus herdeiros, membros das comunidades palotinas, queremos ir além do sacerdócio ministerial e descobrir que pelo Batismo todos somos chamados a participar da missão de Cristo, Apostolo do Pai Eterno, para sermos como Ele, Sacerdotes, Profetas e Reis.
Daí vem o tema do festival:

SACERDOTE A MEDIDA DE PALLOTTI
Não escolhemos este tema para nos concentrarmos na pessoa de São Vicente, nem ele gostaria que isso acontecesse. Queremos simplesmente lembrar, que na sua caminhada espiritual, desde a juventude, o mais importante foi para Pallotti a Imitação de Cristo, conforme as palavras escritas tantas vezes em seu diário: “Meu Jesus destrói-me todo e permanecei só Tu em mim por toda a eternidade” (Deus Amor Infinito, 147).
Desde já esperamos todos os participantes do festival com as suas caravanas vindas do Rio de Janeiro, Niterói, Itaipava, Itaperuna, Cachoeiras de Macacu, e quem sabe, da Amazônia e Portugal, que também fazem parte da nossa Região.
Todos são nossos convidados para fazermos juntos uma grande festa, nossa contribuição para o Ano Sacerdotal.
Juntos queremos ser um grande Cenáculo sob a proteção da Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos e o nosso pai, São Vicente Pallotti.
Convidam as Paróquias de: Volta Grande, Estrela Dalva e Providência.
REGULAMENTO DO FESTIVAL PALOTINO
1. O Festival Palotino é organizado uma vez por ano, em uma das Paróquias Palotinas, sempre no mês de setembro.
2. Só podem participar pessoas que fazem parte de nossas pastorais / paróquias.
3. O número de pessoas no palco não pode ultrapassar 12 (doze) membros por banda. De cada paróquia pode participar somente uma banda, solista ou coral.
4. Não há limite de idade.
5. O Festival se divide em duas fases:
a)Primeira – envio do cântico (letra e música) gravado em CD ou fita K7, além de 1 (uma) cópia da letra, até o dia 30 de agosto para o seguinte endereço:
Sem. Glênio Bezerra de Lima, SAC
Rua Wanir Lima, 103 – Centro
36720-000 – Volta Grande – MG
Fone: (32) 3463-1298
b)Segunda – após a qualificação para a segunda fase, apresentação no dia do festival.
6. A qualificação para o festival será feita pela comissão organizadora – que não participará do Festival.
7. Será formado um júri de 7 (sete) pessoas “qualificadas” – com conhecimento musical e literário para avaliar as canções. Serão premiados 1º, 2º e 3º lugares. O júri julgará os seguintes quesitos:
a)Letra;
b)Melodia;
c)Harmonia;
d)Interpretação.
8. O Festival terá início às 09h00min do dia 07 de setembro de 2009, com término previsto para as 17h00min. Os ministérios deverão comparecer às 09h00min horas para a realização do sorteio da ordem de apresentação.
9. Os responsáveis deverão informar até o dia 30 de agosto a quantidade de pessoas para a preparação do almoço.
10. Como de costume, os instrumentos deverão ser trazidos, exceto bateria, que estará disponível no palco.
11. Cada ministério ou solista poderá apresentar, no máximo, 2 (duas) músicas, sendo uma para aquecimento (opcional) e a inédita, conforme tema proposto, sendo proibido quaisquer espécie de plágio.
12. Cada ministério terá 10 (dez) minutos para se apresentar (afinar os instrumentos previamente).
13. O Festival será apresentado na:
Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Praça da Matriz, s/n – Centro
36725-000 – Estrela Dalva – MG
14. Os horários deverão ser obedecidos.

PROGRAMAÇÃO

08h00min – Chegada dos participantes e suas caravanas, acolhimento e cafezinho;
09h00min – Sorteio;
09h30min – Missa celebrada por todos os padres presentes;
10h30min – Inicio do Festival: apresentação dos músicos;
12h30min – Almoço;
14h00min – Continuação das apresentações;
15h00min – Terço da Misericórdia;
16h00min – Apresentação dos premiados, louvor e encerramento.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

EUCARISTIA E PARTILHA

Na oração da Colecta da Santa Missa de hoje, temos o seguinte pedido ao Senhor: “Multiplicai em nós a vossa Misericórdia, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos aderis aos que não passam.”

Um exemplo disso é o do profeta Eliseu na Primeira leitura, que, ao receber as primícias que eram oferecidas a Deus logo ordenou que elas fossem oferecidas aos pobres. O criado argumentou: “«Como poderei dar de comer a cem pessoas com isto?» Insistiu Eliseu: «Dá-os a esses homens para que comam. Pois isto diz o Senhor: ‘Comerão e ainda sobrará.’» (2Reis 4,43)No catecismo da Igreja Católica, vem afirmado quais são as três virtudes que devem informar a vida do seguidor de Jesus com relação aos bens criados: A temperança, a Justiça e a solidariedade. Assim diz o texto: “Em matéria económica, o respeito pela dignidade humana exige a prática da virtude da temperança, para moderar o apego aos bens deste mundo; da virtude da justiça, para acautelar os direitos do próximo e dar-lhe o que lhe é devido; e da solidariedade, segundo a regra de ouro e conforme a liberalidade do Senhor, que «sendo rico Se fez pobre, para nos enriquecer com a sua pobreza” (Catecismo 2407)

Embora tanto no caso de Eliseu, como na Multiplicação dos pães no Evangelho, Nosso Senhor não tenha prescindido da generosidade e doação de alguém, (cinco pães e dois peixes do jovem) o resultado foi completamente desproporcional à doação feita: alimentou cinco mil pessoas.

O São João não traz, no seu Evangelho, o relato da última ceia. No entanto, aprofunda no capítulo sexto muitos dos aspectos deste que é o maior milagre de Jesus: Transformar o pão no seu Corpo e Sangue doados para a Vida do mundo. A numerosa multidão seguia Jesus, por ver os milagres que Ele fazia nos enfermos. (Cf. Mc 6,2) Mas Jesus quer preparar as suas mentes e corações para o maior de todos: A Divina Eucaristia. O texto diz: “Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus.” (Jo 6,3-4) Ora, foi durante a Páscoa judaica que Jesus ofereceu o seu Corpo e Sangue na última Seia como Sacramento e o entregou de forma sangrenta logo em seguida, em um outro monte, o Calvário, na Cruz, para a remissão nossos pecados.

Estamos no contexto do ano sacerdotal. É totalmente desproporcional, como no milagre da multiplicação dos pães, o que Jesus faz a partir da doação de um jovem. Aquele jovem doou o seu lanche. Era tudo o que tinha, mas Jesus alimentou com aquele pouco cinco mil pessoas. Hoje também os jovens seminaristas doam a Jesus as suas vidas, mas é totalmente desproporcional o que Nosso Senhor faz através deles. Como no burrinho que Jesus monta para entrar em Jerusalém, assim também Jesus usa-se do sacerdote para chegar à sua Igreja e actualizar o seu Sacrifício feito de uma vez por todas para a salvação do mundo.

São Vicente Pallotti nos lembra que ninguém sacrificou mais por nós do que Nosso Senhor Jesus Cristo, por isso, ninguém, pobre ou rico, ignorante ou culto pode eximir-se de sacrificar-se pela causa do Evangelho. Diante desse Amor infinito, São Paulo na segunda leitura nos vem dizer a condição para participarmos dignamente na Eucaristia que é o esforço para se manter a caridade perfeita: “…suportando-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz.” ( Ef 4,2-3)

Para as células de Evangelização.
1- O testemunho do Paulo e da Fátima sobre as consequências da “educação sexual” nas escolas na última folha, serviu de alerta para muitos pais. O que podemos oferecer a Jesus para que Ele multiplique, para que nossas crianças possam ser melhor evangelizadas e educadas?

Pe. Marcelo

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A morte do Pai de Pe. Akácio

“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, fica só.

Mas, se morre, produz muito fruto” (Jo 12,24)

Nós, Palotinos da Região da Mãe da Misericórdia lamentamos profundamente a morte do Sr. Paulino Ribeiro Claro Pinto, Pai de Pe. Akácio ocorrida hoje em Rio de Janeiro.

Senhor, hoje a nossa região se encontra triste com a perda deste vosso servo e pai do nosso coirmão, pedimos-Te, por intercessão da Mãe da Misericórdia, que o acolhe em seu Reino. Dai, neste momento, alento e fortaleza de espírito a seu servo Pe. Akácio, é o que te pedimos nesta comunhão de oração.

Aos familiares e amigos de Sr Paulino, os Palotinos expressam sua solidariedade fraterna. Conforte a todos a fé cristã que nos faz crer na vitória de Cristo sobre a morte, certeza de nossa ressurreição.

sábado, 18 de julho de 2009

Dom Cláudio Hummes participa de encontro de comunicadores palotinos

De 14 a 20 de julho, acontece em Roma, na Itália, o 1° Encontro Internacional de Palotinos Comunicadores. E nesta sexta-feira, 17, o evento teve a participação do prefeito da Congregação para o Clero, Dom Cláudio Hummes.

Após chegada na Casa Geral dos Palotinos, Dom Cláudio se dirigiu à Igreja Santíssimo Salvador, onde se encontra o corpo de São Vicente Pallotti, fundador da ordem. No local, fez suas orações e, em seguida, saudou os participantes do encontro.

Dom Cláudio Hummes foi acolhido e saudado pelo vice-geral da Sociedade do Apostolado Católico, Padres e Irmãos Palotinos, padre Zenon Hanas, sac, em nome do reitor geral e de todos os participantes. Em sua mensagem, o prefeito da Congregação para o Clero, falou da sua alegria em estar com os sacerdotes, religiosos e leigos comunicadores.

O cardeal destacou a importância dos meios de comunicação, no momento em que toda Igreja se sente motivada a um novo impulso missionário no mundo. Lembrou que São Vicente Pallotti, nos meados de 1830, incentivou o envolvimento dos fiéis com a Boa Imprensa, em Roma, e que usou da mesma para divulgar a fé e a Doutrina Católica.
Em seguida, destacou o Ano Sacerdotal, que teve início no dia 19 de junho, e divulgou os sites http://www.annussacerdotalis.org/ e http://www.clerus.org/ da Congregação do Clero. Dirigiu ainda uma palavra aos padres e sobre os padres, ao destacar que os sacerdotes são amados e reverenciados pela Igreja e que as dificuldades são bem menores do que as riquezas.
Dom Cláudio finalizou sua mensagem ao dizer que os sacerdotes não podem ter medo do mundo: "Precisamos continuar evangelizando. Não podemos somente pensar no que se tem de bom nos padres, precisamos falar das coisas boas que os nossos padres têm e que fazem em toda parte do mundo. (...) A Igreja caminha com os pés dos sacerdotes”. Após o evento, o cardeal visitou o quarto e o museu de São Vicente Pallotti.

1° Encontro Internacional de Palotinos Comunicadores

O evento tem como coordenador o vice-geral da Sociedade do Apostolado Católico, Padres e Irmãos Palotinos, padre Zenon Hanas, SAC, e tem como objetivo dinamizar a comunicação palotina e contribuir na evangelizaçao pelos meios de comunicação social.
Entre os participantes estão padres, religiosos e leigos de países como Ruanda, Índia, Austrália, Estados Unidos, Polônia, Alemanha, Itália e Brasil, num total de 20 pessoas.

A programação do encontro prevê a celebração da Missa em diversos idiomas, a cada dia, conviências, partilhas das atividades já realizadas e a elaboração de um projeto de trabalho nos meios de comunicação. Uma das propostas é a criação de um site da congregação palotina.

http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=273410

sexta-feira, 17 de julho de 2009

JESUS, BOM PASTOR

A primeira leitura de hoje é da época da primeira deportação do povo judeu para a Babilônia. O profeta Jeremias insinua que tal deportação não foi simplesmente por causa do poderio bélico dos babilónios, mas porque o povo de Deus tinha se afastado da verdadeira justiça por causa dos seus governantes que eram chamados “pastores do povo”. Jeremias anuncia um novo Pastor, cujo nome será: “o Senhor é a nossa justiça”. Em oposição aos maus pastores, Jesus é o Bom pastor, que não dispersa o rebanho mas reúne-o: “Com efeito, Ele é a nossa paz, Ele que, dos dois povos, fez um só e destruiu o muro de separação, a inimizade: na sua carne, anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade.” (Ef 2,14-16)
Que Jesus é o Bom Pastor , isso vem bem claro no Evangelho de hoje, que é a sequência do texto da semana passada: o envio dos Apóstolos em missão. Porém, entre este envio e o resultado, que é o Evangelho deste Domingo, ou seja, o povo a procurar por Jesus em massa, existe uma passagem que o Evangelista Marcos interpõe: Trata-se do martírio de São João Baptista. João Baptista não era inimigo do rei Herodes, mas tinha coragem de denunciar o que estava errado em sua vida: “Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu irmão.» (Mc 6,18) Recordamos bem as circunstâncias do seu martírio, quando a filha de Herodíades depois de ter dançado e agradado aos presentes, pediu a cabeça de João Baptista. As próprias pessoas que estavam ali, vendo aquele espectáculo, não suportaram mais aquele falso “pastor”, Herodes. Por exemplo, Joana, esposa de Cusa, alto funcionário de Herodes foi depois procurar em Jesus um outro Mestre.
A passagem que se segue é o povo que se sentia como ovelhas sem pastor indo a Jesus e aos seus discípulos. “Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas.” (Mc 6, 34) João Baptista foi morto por se opor a um modo imoral de vida do rei Herodes, que claro, pelo seu posto, causava escândalo no povo. Nos dias de hoje nos é pedido uma coragem redobrada, como a de João Baptista, pois não apenas alguns dos que governam querem viver como lhe apetecem, mas algumas vezes querem impor às nossas crianças, adolescentes e jovens este modelo de vida. Agora calo-me e deixo que fale um casal de pais cristãos sobre algo nesta linha:
“Como pais e educadores , preocupamo-nos com o ensino dado à nossas crianças. Entre as coisas que achamos que é da nossa competência, e que é algo basilar para futuros laços familiares sadios é a educação sexual. A escola é um complemento educativo para preparar para a vida e não destrutiva. Uma má interpretação desta disciplina pode levar a uma má formação da criança, como por exemplo, numa escola em Odivelas, ao fim de uma aula de educação sexual, em que inclusive ensinava-se concretamente a usar os preservativos, três miúdos entre os dez e os onze anos, tentaram assediar outro colega da mesma idade, ambos rapazes. A criança em questão defendeu-se e abriu-se com os pais, contando o acontecido. Na seguinte reunião dos pais com a directora de turma, constatou-se que não foi o único caso, mas até as próprias meninas começaram a pedir aos meninos a prática de ritos sexuais. No fundo despertam na criança uma malícia inconsciente. Resumindo, dos pais dos vinte e sete alunos da turma, vinte foram contra a continuidade da disciplina, e apenas cerca de sete foram a favor, diga-se de passagem, eram os pais das crianças mais problemáticas. Esta reunião ficou em acta e desde então, por coincidência ou não, tal disciplina foi suspensa. Sabemos entretanto que existe um projecto de lei para tornar obrigatória tal disciplina nos moldes desta minoria, o que consideramos contrária à opinião da maioria dos pais.” (Paulo e Fátima )
Foi criada uma associação composta de cidadãos e pais que se unem para fazer frente a essa realidade. Quem quiser se aprofundar, ir a: Plataforma de Resistência Nacional que tem o seu site em: http://www.plataforma-rn.com/ . Enquanto os maus pastores deste mundo dispersam o rebanho, Jesus o congrega e une. Isso não é notório na questão da unidade familiar?
Para as células de evangelização:
1- Compartilhe factos em tua vida em que Jesus se mostrou a ti como “Bom Pastor”.
Pe. Marcelo

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pallottine Word of Media

Em Roma esta acontecendo o encontro dos palotinos que trabalham com mídias (Pallottine Word of Media). O encontro foi organizado pelo governo geral da Sociedade do Apostolado Católico e foi preparado pelo vice geral dos palotinos Pe. Zenon Hanas SAC. No encontro participam 18 palotinos de 5 continentes que trabalham em 9 países. Eles representam 2,4 mil palotinos que trabalham em quase 50 países.
Para os participantes falou o Reitor Geral dos Palotinos Pe. Fritz Kretz, que lembrou que a XIX Assembleia Geral da Sociedade que foi realizada em 2004, consciente do papel da troca de informações no mundo moderno, recomendou ao Conselho Geral, um estudo da possibilidade de criar uma Agência Informativa Palotina.

São Vincente Pallotti falou que no trabalho de evangelização precisamos usar todos os meios possíveis. Quando não estivermos presentes na mídia não estaremos presente no mundo moderno” lembrou Pe. Fritz.
As pessoas que participam do encontro trabalham no mundo das mídias em diferentes meios. Entre eles estão pessoas que trabalham nas editoras, revistas, radio, televisão ou estão criando páginas de internet. Do Brasil participam 5 padres: Pe. Sílvio Andrei e Renato Vieira da província de São Paulo, que entre diversos trabalhos tem também um programa na Cancão Nova; Pe. Francisco Bianchini e Moacir Piovesan da província de Santa Maria que trabalham na editora e radio; Pe. Artur Karbowy da Região do Rio de Janeiro que coloca as informações da Igreja do Brasil nos jornais da Polônia.

Pe. Zenon lembrou que objetivo da reunião, ao lado de conhecer- se e partilhar as informações sobre os meios de comunicação no mundo palotino, é a criação de um grupo de trabalho, que no futuro irá trabalhar na criação do projeto Agência Informativa Palotina.

Durante encontro junto com os momentos de oração e meditação os participantes estão conhecendo a realidade técnica e prática do governo geral, conhecendo melhor o que o provincial do mundo inteiro esta fazendo e o que os palotinos estão fazendo com as informações.
Durante o encontro foi gravado pela tv Canção Nova um programa vocacional.

Um dos pontos do encontro é a visita à Radio Vaticana e um encontro com Pe. Federico Lombardi, diretor da sala de imprensa da Santa Sé.

reunião em Ribeirão Claro

Prezado(a)(s) Amigo(a)(s) Coordenador(a)(s) da região/cidade:

Tudo bem com vocês? Saudades...

Preciso com URGÊNCIA da confirmação de presença ou ausência de vocês para a próxima reunião de Ribeirão Claro. Além disso, preciso do número de pessoas de cada cidade que participarão da reunião para que o Pe. José Roberto possa conseguir as casas para dormir. Como ainda não temos uma Juventude Palotina solidificada na cidade, precisamos ajudar o padre repassando o número de jovens antecipadamente, pois o mesmo fará este trabalho praticamente sozinho, então CONTAMOS COM A COLABORAÇÃO DE TODOS, para repassar esta lista até o PRÓXIMO DOMINGO, dia: 19/07/2009.

Lembrando:

Data: 25 e 26 de julho de 2009. - início, as 08:00hrs
Local: Ribeirão Claro – PR - Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Rua Pe. Max Kley, 408
Dúvidas ligar: (41) 3266-4051 / 9965-4712 (Marlon) (43) 3536-1155 (Paróquia)

Temos como pauta desta reunião:
- Avaliação da Missão Jovem Palotina – 2009 (Itaperuna-RJ);
- “Estatuto” / Regulamento da Juventude Palotina do Brasil,
- Elaboração do 38º Nacional da Juventude Palotina (Londrina-PR);
- Jovem em Ação;
- Finanças;
- Comunicação;
- Atividades e projetos regionais e nacionais;
- Assessoria UAC;
- Eleições;
- Entre outros.

Pessoal, por gentileza não esquecer:
Levar roupa de cama e banho;
Contribuição simbólica de R$ 10,00, quem puder (ajuda de custo para a alimentação, etc);
Precisamos que informem até dia 19/07/2009 quantas pessoas irão de cada localidade, o dia e horário de chegada, para que possam organizar a reunião, acomodações, transporte, alimentação etc.
Levar papel, caneta e bíblia.

As cidades que estão no e-mail são: Arapongas-PR, Ariquemes-RO, Cachoeira do Macacu-RJ, Camacam-BA, Cambé-PR, Campo Grande-MS, Cascavel-PR, Codó-MA, Cornélio Procópio-PR, Curitiba-PR, Dourador-MS, Fátima do Sul-MS, Goiânia-GO, Itaperuna-RJ, Londrina-PR, Manaus-AM, Mandaguari-PR, Martinópolis-SP (Teçaindá-SP), Niterói-RJ, Novo Airão-AM, Palotina-PR, Pau Brasil-BA, Porto Velho-RO, Presidente Prudente-SP, Ribeirão Claro-PR, Rio de Janeiro-RJ, São Bernardo do Campo-SP, São Paulo-SP, Santa Maria-RS, Volta Grande-MG.

Países: Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Cochabamba e Monteagudo (Bolivia).

Obs.: Se você conhece jovem de outra região não mencionada acima, por gentileza, entrar em contato conosco para informar os dados deste.

Quaisquer dúvidas estamos à disposição.

Abraços e fiquem com Deus,


Coordenação Nacional da Juventude Palotina do Brasil
www.juventudepalotina.org
juventudepalotina@juventudepalotina.org

terça-feira, 14 de julho de 2009

CARISMA PALOTINO

Introduçăo

Começamos este breve estudo sobre o carisma palotino. Dizemos breve porque não pode ser exaustivo. Deixará, portanto, o leitor e o próprio autor com mais interrogações e com maior frustração. O estudo do carisma palotino é um assunto profundo e sério e não pode ser tratado de modo superficial. Tento expor aqui a vivência de sessenta anos de vida palotina, o que experimentei, o que vi e observei, ouvi e li, mas sobretudo o que eu observei em nossos membros leigos. Não apenas nos Padres, Irmãos e Irmãs e membros professos, mas também em nossos fiéis, isto é, em todos os que, por diversas circunstâncias, estiveram sob a influência deste carisma apostólico como membros de nossas instituições, movimentos, escolas, etc.. Perguntamos a eles o que pensam de nós, como nos vêem, que experiências tiveram, etc..Observaçăo metodológica

O carisma em geral pertence ao mistério da Redenção. Por isso jamais poderemos conhecê-lo plenamente, com exceção da sua existência, que conhecemos através da fé. Por ser um mistério da graça de Deus, não podemos formar dele conceitos completos, definidos, claros, como fazemos noutras ciências. Podemos elaborar conceitos através de comparações, de parábolas, de semelhanças (luz, vida, força, energia, etc.). Também podemos ter uma certa idéia do carisma através de experiências místicas, as quais, porém, são intransmissíveis, visto que o nosso léxico não tem palavras para fazê-lo com exatidão. Pode também haver intuições do carisma através de caminhos desconhecidos. A conclusão é esta: é praticamente impossível discernir plenamente o carisma através dos efeitos somente. Tudo isso é, pois, uma tarefa incompleta que pode ser completada com posteriores conhecimentos e experiências. Com estas advertências nos propomos investigar o carisma.
Aproximação geral do carisma
Carisma relaciona-se com caro. E caro, como adjetivo, significa que algo ou alguém tem um preço elevado ou nos é precioso. Costumamos dizer ‘caro amigo’. Com isso queremos dizer que ele é valioso e precioso para nós. A definição de carisma é deficiente: dom outorgado gratuitamente por Deus a uma criatura (se é dom, subentende-se que é gratuito). É-nos mais fácil recorrer a definições negativas, isto é, que dizem mais o que não é do que o que é. Manifestamente, as definições negativas não satisfazem. Costuma-se também usar a categoria do modo: modo ou maneira de ser Igreja. Isso é verdade, mas reduz o carisma a um fator acidental, isto é, ao que é modal, quando, em si mesmo, é uma essência ou substância real.
Carisma e identidade da pessoa, da Igreja, das igrejas e das comunidades

A identidade de cada pessoa e de cada coisa é o meio necessário para conhecer a realidade em todos os campos em que devemos atuar, desde Deus até os elementos materiais. Estamos procurando averiguar cada vez mais profundamente nossa identidade palotina e por isso consideramos o carisma palotino como critério ou medida do que somos. Por isso o Vaticano II exorta voltar às fontes a fim de conhecer o verdadeiro rosto da própria Igreja. A problemática do Concílio tinha em vista esclarecer o que a Igreja pensava a respeito de si mesma. Daí a sua pergunta de fundo: Igreja, que dizes de ti mesma? Já o primeiro Concílio Ecumênico, o primeiro de Nicéia, celebrado em 325, indicou as notas essenciais da verdadeira Igreja de Cristo que se encontram no Credo Niceno: “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica”. O Vaticano II quis ampliar este conhecimento e, conseqüentemente, determinou que cada parte constitutiva da Igreja fizesse o mesmo. Deviam fazê-lo as Igrejas particulares, as regionais (Medellín, Puebla, Santo Domingo), as locais, as paróquias, os institutos apostólicos, os movimentos...
A Igreja tem como seu Fundador nosso Senhor Jesus Cristo, o qual lhe deu os meios necessários para continuar a sua obra no tempo. “Felizes os que crerão em mim, sem ter-me visto...” Como afirma muito bem o mesmo Concílio, a Igreja é um mistério cuja natureza real entrevemos como a ponta de um recife que emerge da água. A Igreja emerge do mar da divindade. Podemos conhecer a sua parte emergente, mas também podemos mergulhar nesse mar da divindade para conhecer mais e melhor, usando bem, é claro, os meios idôneos para realizar esta operação. O próprio Senhor nos providencia estes elementos, com uma variedade infinita, razão por que nenhum deles chega a abarcar toda a verdade ou todas as dimensões do que está submerso.
Carisma e sobrenatural
O Concílio de Nicéia, ao dizer que Deus é Criador do mundo visível e invisível, afirma a existência de duas realidades, isto é, a natural e a sobrenatural. A primeira é aquela que conhecemos por meio dos sentidos e das faculdades morais e intelectuais, ao passo que a segunda supera toda dimensão natural. São duas realidades paralelas, independentes, mas que podem encontrar-se num mesmo ser. O próprio Deus é uma realidade natural e sobrenatural. Também o homem. O sobrenatural tem existência própria. No homem é constituído pelos dons, pelos meios que chamamos graça de Deus, por aquilo que não é devido à natureza humana ou a outra natureza criada ou criável. Deus, em sua infinita e incompreensível misericórdia, dá-nos participar do mundo sobrenatural, cuja porta de entrada é a Fé. Fé que é uma luz suficiente para ver obscuramente as realidades ocultas em Deus. Fé que é obscura, mas suficiente para levar-nos a um conhecimento cada vez mais pleno. Esta transição supõe etapas cujo ritmo é marcado pela resposta que vamos dando a essa graça.
Mergulhando no mar infinito de Deus, chegamos a um ponto que parece ser o início da vida sobrenatural para nós, seres humanos. Este ponto é a elevação da nossa natureza humana a uma altura incomensurável e incompreensível, isto é, tornando-nos participantes da natureza divina, o máximo permitido à nossa natural limitação. Esta participação torna-nos filhos adotivos de Deus e incorpora-nos em sua família com todos os direitos e deveres próprios de filhos... Mas esta relação coloca Deus também na posição de Pai e por isso com todos os deveres próprios de um pai para com o filho. Os dons divinos são incondicionais e subsistem sempre, apesar das nossas infidelidades e traições. Somos e seremos sempre seus filhos. “Se um filho pede a seu pai um pedaço de pão, dar-lhe-á ele uma pedra?.. Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai que está nos céus!” Por isso podemos ter a certeza de que Ele cumprirá sua paternidade, mesmo quando atuamos sem consciência dessa filiação ou inclusive quando somos infiéis às suas conseqüências e implicações.
Os carismas pertencem a esse mundo sobrenatural. Eles são o cume de todos os demais dons, virtudes, energias que reforçam nossa debilidade. “Tudo posso nAquele que me conforta”. Existem diferenças entre os diversos dons e graças. Os Carismas pertencem ao mistério infinito de Deus, algo, como diz São Vicente Pallotti, incompreensível, comparável a uma loucura, algo completamente insuperável para a nossa razão.
Carismas de Săo Vicente Palloti
Nesta altura rarefeita da realidade carismática estão os carismas de São Vicente Pallotti: os que são dele individualmente e os que são comunitários ou coletivos, isto é, dados a um órgão ou corpo na Igreja e dos quais brota a particular espiritualidade, que é o modo de ver, de contemplar parcialmente a infinita variedade do mundo sobrenatural. Aqui está nosso carisma particular como herdeiros de São Vicente Pallotti. Devemos exercitá-lo no apostolado com todas as conseqüências e dimensões que implica.
Carisma em nós

O carisma atua, influi, dimensiona e trabalha em nós, embora não tenhamos explícita consciência de sua existência ou atuação. Continuará assim enquanto não pusermos um obstáculo a sua realização e exercício. A posse deste carisma apostólico facilitará tudo o que difícil e fatigante. Esta é uma maneira de procurar captar ou iluminar essa verdade inefável. Existem muitas outras conclusões e aclarações que tornariam interminável qualquer tratado oral ou escrito. Não obstante isso, podemos e devemos avançar nesta direção, onde sempre encontraremos novas iluminações, novas luzes, novos motivos. Foi por isso, talvez, que São Vicente Pallotti nos disse, em seu leito de morte, que todos devemos ser fundadores, no sentido de discernir o genuíno e autêntico do que não o é. Os esforços do Fundador deram como resultado a experiência mística da visão apostólica da Igreja e da fundação da pequena União do Apostolado Católico à qual somos chamados e na qual estamos integrados, apesar de nossa ignorância e outras deficiências nossas.
Tenhamos em conta que, além das virtudes teologais e morais, infundidas em nós junto com a filiação divina e que nos capacitam a atuar na ordem sobrenatural, Deus nos infunde também os dons do Espírito Santo que à capacidade de atuar acrescentam a facilidade. Os carismas particulares pertencem à ordem dos dons do Espírito Santo, dados, porém, para benefício e bem dos demais, sem deixar por isso de beneficiar quem os recebe.
Faltar-nos-ia identificar mais claramente a dimensão de nossa espiritualidade, mas, embora sem este conhecimento mais cabal e completo, podemos estar seguros de possuir o carisma. Embora não tenhamos plena consciência desta posse, nós o vamos realizando em nossa vida individual e comunitária, como nos prova a experiência.
Pe. Kevin O’Neill, SAC
Traduçaõ do
Pe. João Baptista Quaini, SAC

sexta-feira, 10 de julho de 2009

ANO SACERDOTAL

Em 19 de Junho passado, dia do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação dos presbíteros, tivemos também a abertura do ano sacerdotal. Porém a vocação sacerdotal tem como base a vocação comum de todos os fiéis. São Paulo compõe, na segunda leitura de hoje um louvor a Deus a respeito desta dignidade Cristã recebida em nosso Baptismo: “Bendito seja o Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que no alto do Céu nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que Ele nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor. Predestinou-nos para sermos adoptados como seus filhos por meio de Jesus Cristo, de acordo com o beneplácito da sua vontade, para que seja prestado louvor à glória da sua graça, que gratuitamente derramou sobre nós, no seu Filho bem amado.”(Ef 1,3-6)O Apóstolo Paulo está ao serviço desta vocação cristã comum a todos os fiéis. Assim é a vocação sacerdotal: dentro do chamamento universal à santidade que Nosso Senhor faz a cada baptizado, alguns são chamados a estarem ao serviço desta vocação de seus irmãos. Este ano sacerdotal coincide com os 150 anos do nascimento para o céu de São João Maria Vianey, o Cura D’Ars, padroeiro de todos os párocos da Igreja. Na mensagem de proclamação, o Papa citou várias vezes São João Maria Vianey. Entre as citações, aparece muito claro este serviço que a vocação sacerdotal presta à vocação comum de todos os fiéis: “Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecónomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá adorar-se-ão as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é-o para vós.” E ainda: “«Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu».

Na primeira leitura de hoje, vemos o profeta Amos afirmar que não era profeta de profissão, mas que tinha sido o Senhor quem o tinha chamado para a missão profética. Por esse motivo ele não se intimidava mesmo que tivesse que profetizar contra as estruturas de poder da sociedade de sua época.

Assim também a Igreja não tem partido político. Devemos rezar para que cada vez mais nós sacerdotes sejamos fiéis à missão que o Senhor nos confiou, não ambicionando nem ouro nem prata, e confiados à Divina Providência, como ordena Jesus no Evangelho, e denunciando essa sociedade onde impera o que o papa Bento XVI chama de a ditadura do relativismo: “Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, frequentemente é etiquetado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é o deixar-se levar "aqui e acolá por qualquer vento de doutrina", aparece como a única atitude que não reconhece nada como definitivo e que deixa como última medida somente o próprio eu e as suas vontades.

Nós, em vez, temos uma outra medida: o Filho de Deus, ou verdadeiro homem. É Ele a medida do verdadeiro humanismo. "Adulta" não é uma fé que segue as ondas da moda e última novidade; adulta e matura é uma fé profundamente radicada na amizade com Cristo. É esta amizade que nos abre a tudo aquilo que é bom e nos dá o critério para discernir entre verdadeiro e falso, entre engano e verdade.”

Para as células de Evangelização:

1- O que o Papa Bento XVI quis dizer com a expressão “ditadura do relativismo”? O que nós, padres e leigos podemos fazer para não compactuarmos com este relativismo?

Pe. Marcelo

sexta-feira, 3 de julho de 2009

A FAMÍLIA DE JESUS

Antes de entrar no tema central, propriamente dito do Evangelho de hoje, que é a pouca fé dos familiares de Jesus, convém esclarecer um ponto de “apologética” que quer dizer: defesa da fé. Hoje no Evangelho fala-se dos irmãos de Jesus. Como pode ser se Nossa Senhora permaneceu sempre virgem? Vejamos: Os irmãos de Jesus elencados em M6,3 e Mt 13,55 são quatro: Tiago, José, Simão e Judas. A leitura fundamentalista é quando nós pegamos uma passagem isolada do contexto e a queremos fundamentar com ele uma nossa opinião. Comparemos então com outras passagens: Na Carta aos Gálatas, São Paulo refere-se a um Apóstolo chamado Tiago, que era conhecido como “irmão do Senhor” (Gl 1,19). São Paulo esteve com ele em Jerusalém juntamente com o Apóstolo Pedro. Vemos com isso que um Apóstolo chamado Tiago era também considerado “irmão do Senhor”. Ora, na lista dos Apóstolos chamados por Jesus, em Mc 3,13-19, curiosamente os únicos que são distinguidos pelo nome dos pais são os dois Tiagos. Um deles era filho de Alfeu e outro filho de Zebedeu. Um deles, portanto, é o Apóstolo nomeado por São Paulo na Carta aos Gálatas como “irmão do Senhor”. Ora, pelo Novo Testamento sabemos claramente que o nome do esposo da Virgem Maria era José. Assim vemos que o Apóstolo que era chamado como “irmão do Senhor”, não é filho de São José. Como consta, quando Jesus tinha doze anos, São José era ainda vivo. Daí ve-se bem que a expressão irmãos era usada para parentes próximos. Diga-se de passagem que não é a primeira vez, na Bíblia, que parentes próximos são chamados de irmãos. Ver no caso de Abraão: Lot era seu sobrinho (ver Gen 11,27 ss.); no entanto é chamado de seu irmão em Gn 13,8 e Gen 14,14-16. O hebraico não tem tantos termos para parentesco. Eles precisam usar “bem-dot” para expressar filho de um tio por parte de pai, mas para outros graus de parentesco eles precisam construir uma frase complexa como “filho do irmão de sua mãe” ou “ filho da irmã de sua mãe”(para consultar expressões complexas em aramaico, v. Sokoloff, pp. 111 e 139). Portanto, usam simplesmente o termo “ah” que corresponde a “irmão”. (Cf. A Igreja do Deus Vivo, Ed. Vozes).

Além disso Jesus disse que quem fizesse a vontade de seu Pai que está nos Céus é seu irmão, sua irmã e sua mãe. Somos a Igreja do Deus Vivo, somos os que permanecem na doutrina, somos os irmãos de Jesus, somos Igreja Católica. Mas não devemos cair no triunfalismo e esquecer que Jesus censurou a falta de fé que encontrou justamente entre os seus parentes. O Evangelho diz que não pode fazer ali nenhum milagre, apenas algumas curas impondo as mãos.

Algumas pessoas deficientes, que perderam alguns dos seus sentidos, acabam por ser extraordinariamente boas no uso de outros. Por exemplo, quem ficou cego, costuma desenvolver de modo extraordinário o tacto e a audição… Jesus com certeza encontra em muitos dos nossos irmãos protestantes, que perderam o Sacramento da Eucaristia, um ardente amor à Palavra de Deus. Mesmo que às vezes lida de um modo fundamentalista, eles a amam, levam-na a sério, estudam-na. Por isso, por exemplo, esperam muito do Senhor, inclusive milagres, são muito generosos em ofertas (dízimos), que é algo profundamente bíblico: Dt 14,22; Tb 1,7;…. E Jesus: Mt 23,23 “Devíeis praticar estas coisas, sem deixar aquelas.” (Ver: http://www.youtube.com/watch?v=VVtHstExP0k)

Quando é que os católicos terão um ardente amor à Sagrada Escritura como os nossos irmãos separados? Quando é que os nossos irmãos separados crerão no capítulo 6 do Evangelho de São João que fala sobre a Eucaristia? Quando é que os católicos lendo e levando a sério a Palavra de Deus, sendo fiéis nas ofertas e dízimos, esperarão do Senhor milagres da Divina Providência? (Cf. Malaquias 3,6-12) Quando é que os nossos irmãos separados reconhecerão a “mulher” do Génesis ao Apocalipse e farão parte da profecia de Nossa Senhora no” Magnificat” : “Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada”? Enfim, quando é que chegaremos àquilo que disse Nosso Senhor: “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor.” (Jo 10,16) Impossível? Mas o nosso Deus é o Deus do impossível. A reunificação do Corpo de Cristo, a Igreja, dilacerado pelas nossas divisões é um milagre que já começa a acontecer. Temos uma opção diante das nossas fraquezas: Fazer como São Paulo, se gloriar nas limitações e esperar no poder de Deus, ou ser cabeça dura como Israel na primeira leitura. Escolhamos a primeira opção.

Para as células de Evangelização:
1- Que de bom já viste em algum irmão, cristão, mas separado da Igreja Católica? Que erros doutrinais já notaste nesses irmãos? Já participaste de algum encontro ecuménico? Foi positivo?

Pe. Marcelo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

UNIÃO DO APOSTOLADO CATÓLICO PAÍSES SUL-AMERICANOS

Estimados membros e simpatizantes da UAC

Com o desafio de revisar, reencantar e reorientar nossa missão, como herdeiros de um carisma dinâmico e criativo, aqui estamos para dar algumas informações sobre a preparação do I Congresso Sul-Americano da União do Apostolado Católico e I Congresso da União do Apostolado Católico no Brasil.

Considerando-se a nomenclatura do novo Estatuto Geral, que fala de congressos e não de encontros, a partir de agora os chamados “Encontros Palotinos Sul-Americanos” passam a denominar-se “Congressos Sul-Americanos da União do Apostolado Católico”. Na última Assembleia do Conselho Nacional de Coordenação ficou estabelecido que a UAC no Brasil, a cada três anos realizará uma assembleia, um encontro e um congresso. Como neste ano está previsto o congresso, este coincidirá com o sul-americano.

Nos últimos anos, a UAC cresceu e se estruturou. Em nível nacional, tal evolução ocorreu com a constituição dos Conselhos Nacionais de Coordenação. Diante disso, no mês de maio do ano passado, os superiores maiores da SAC estiveram reunidos e decidiram delegar aos conselhos nacionais a função de preparar os congressos, marcando a data do próximo evento para os dias 29 de outubro a 01 de novembro de 2009, na Casa de Retiros, em Santa Maria – RS.

Para encaminhar a preparação do Congresso, representantes dos conselhos nacionais de coordenação do Brasil, Argentina e Uruguai estiveram presentes no encontro preparatório realizado na cidade uruguaia de Canelones, de 21 a 23 de novembro passado.

Após uma importante reflexão sobre a realidade em que estamos inseridos e diante dos desafios de hoje, percebeu-se a necessidade de uma maior formação dos integrantes dos conselhos locais de coordenação. Essa perspectiva determinou a temática e a metodologia do Congresso.

No encontro de Canelones foi constituída uma equipe para organizar o próximo Congresso: pelo CNC do Brasil – Ir. Cleusa Maria Casarin, CSAC; Judinei José Vanzeto, seminarista, SAC; Pe. Ângelo Lôndero, SAC; pelo CNC do Uruguai – Sra. Maria del Huerto Bozzano e pelo CNC da Argentina – Ir. Paulina Angélica Miranda, CSAC.

Na primeira reunião da equipe, realizada de 13 a 15 de março último, foi elaborado o primeiro esboço do programa dos Congressos, que após ser completado, oportunamente será enviado aos destinatários desta carta. Daquilo que consta no programa, podemos adiantar o seguinte:

1. TEMA: UAC - CENÁCULO
2. LEMA: UAC: do Cenáculo para a missão!
3. OBJETIVO GERAL: Examinar a realidade atual da UAC e, no espírito do Cenáculo, dar novo impulso à missão.

Para o CNC do Brasil estão destinadas 50 vagas, que serão distribuídas entre os conselhos locais de coordenação e convidados.

Pedimos a todos que se unam a nós em oração a Deus, para que nos envie sua luz e tenhamos o coração aberto para acolhê-la, nos deixando iluminar e conduzir por ele em nossa missão.

Saudações a todos em Cristo, com as bênçãos de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Vicente Pallotti.

Ir. Cleusa Maria Casarin, CSAC
Pela equipe de Coordenação